A freguesia de são João Batista do Assú é uma das mais antigas do interior do estado. Compreendia toda zona sertaneja e atribui-se sua fundação ao ano de 1725. Foi canonicamente instituída, somente no ano seguinte, (1726) sendo seu primeiro Vigário, o Padre Manoel Mesquita e Silva. Do seu primeiro templo, construído de madeira e barro, só há noticia de seu estado de ruína e pobreza vinte anos depois, 1746, Frei Luiz de Santa Thereza, dizia a cerca da Paróquia do Assu: “A trinta (30) léguas de Natal, e a 113 léguas de Olinda, está erecta a paróquia de São João Batista no lugar chamado Assú, cujas dimensões, tendo apenas (1) ornamento encarnado e branco, recente-se absolutamente de obras de prata; Não tem capela alguma filial, mas carece de muitas, em virtude da extensão de seu território de 40 léguas de comprimento, por 20 léguas de largura” (Relatório de Frei Luiz, a Santa Sé, trad. Do Cônego Estevam Dantas). O templo está orientado para o oeste; desde os primórdios, tão espaçoso, que as obras de reforma nele executadas, não lhe aumentaram as dimensões primitivas.
De 1850 a 1857 a
Igreja Matriz do Assú foi totalmente reconstruída em virtude do contrato havido
entre o juiz municipal e a provedoria na pessoa do Dr. Luiz Gonzaga de Brito
Guerra,(depois conselheiro e barão do Assú) e o coronel Manoel Lins Wanderley.
A reconstrução constou do revestimento de toda a obra, inclusive as dos 2
corredores, e da construção das 2 torres, que foi projetada por uma comissão
nomeada pelo Juiz, e composta dos Srs. Pedro Soares de Araujo, José Correia de
Araujo Furtado e Manoel Lins Wanderley.
A Matriz de São João
Batista foi ladrilhada de mosaico; medindo 32 metros de comprimento, por 22 de
largura, da porta do Arco-mor, 21,15m e na Capela-Mor, 7 metros; tem vasto
pata-mar, e em frente, um majestoso, cruzeiro, eito por Manoel de Jesus, sendo
circulado de gradil, construído em 1889 e inaugurado a 16 de janeiro do mesmo
ano pelo vigário de então Padre Estevam Dantas.
Referencia:
LIMA, Auriceia Antunes. História
da Paróquia do Assú. Reverbo Estúdio: Assu, 2002.
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